domingo, 12 de dezembro de 2010

Pão


   Segundo alguns historiadores, o pão terá surgido há 6000 anos na Mesopotâmia (onde actualmente está situado o Iraque).
  
Os primeiros “pães” eram feitos de trigo e bolotas. Esses pães eram duros e muito secos.
   O segredo do pão tal como o comemos hoje, um pão macio e fofo, é a fermentação. O pão fermentado surgiu no Egipto, por mero acaso. Se deixarmos a massa do pão sem qualquer fermento ao ar livre, ela irá levedar.
   Ora os escravos que estavam encarregues de servir as refeições de um importante faraó, sem mãos a medir para servir os muitos pedidos deste, deixaram a massa em esquecimento uma tarde inteira enquanto se encarregavam da preparação do resto do banquete. Depois de cozinhada, a massa deu origem a um pão macio e fofo. O faraó ficou deliciado e o pão passou a estar sempre presente nas refeições deste.
   O tempo necessário para a fermentação natural pode variar entre 4 a 8 horas (dependendo da temperatura do ambiente e da humidade).
Se antes de pormos a massa a cozer retirarmos uma porção de massa levedada, poderemos utilizá-la como fermento para fermentar massa para uma próxima fornada. Esta técnica é conhecida por técnica da massa velha.
    O pão fermentado através deste método tem um sabor e aroma muito característicos,  por vezes com um ligeiro travo ácido ou avinagrado.
Em Portugal ainda se produz muito o pão de massa velha (caso do pão alentejano e das broas minhotas).
   O pão é um importante alimento para todas as pessoas, em especial para as criança que precisam deste alimento que lhe dá bastante energia. É muito importante que as pessoas tenham um bom pequeno almoço onde o pão escuro, com fibras, é mais rico. No entanto as pessoas têm vindo a comer cada vez menos pão. Quer devido ao aumento dos preços, pois o preço do pão sofreu um aumento devido ao aumento do preço dos cereais, nomeadamente do trigo, quer devido à ingestão de outro farináceos que acabam por substituir o pão. 
   Sendo o pão um alimento primordial, um alimento básico, deveria ser mais barato, ao alcance de todas as pessoas.

Tipos de pão
Pão árabe

















Pão ázimo















 Pão de mistura














Pão de queijo















Pão de massa velha













 
Maneira simples de fazer pão:
- 40% do peso em água
- 58% do peso em farinha
- 1% do peso em fermento de padeiro
- 1% do peso em sal

·        Amassa-se tudo e deixa-se levedar de 2 a 3 horas, num lugar ameno, coberto por um pano. (as condições ideais para fermentar a massa são 26ºC de temperatura e uma humidade relativa no ar entre 70 a 75%. Com ar mais seco, forma-se uma crosta sobre a massa fermentada prejudicando a fermentação e reduzindo a qualidade do pão).

·        Vai ao forno a uma temperatura aproximada de 240ºC (no entanto, a temperatura deverá ser ajustada em função do tamanho dos pães a cozer). 

História do pão

Mais recentemente surgiram as máquinas caseiras de fazer pão. Estas adequam-se ao ritmo de vida das pessoas, pois a sua utilização é simples, rápida e eficaz (a preparação leva menos de 5 minutos, o tempo necessário para a colocação dos ingredientes. O processo automático de amassar, levedar e cozer pode levar cerca de três horas).



 (!) NotÍcia

“A partir de Janeiro o pão sofre um aumento de 12%”
(excerto da noticia)

“Devido ao agravamento do custo das farinhas, que subiram 40% durante o Verão, e de outros factores de produção, como os combustíveis, o preço do pão deverá aumentar já a partir de Janeiro próximo.
Na  edição de ontem, o «Correio da Manhã» deu  conta de um aumento médio previsível de 12%, correspondente a dois cêntimos por carcaça. No entanto, Carlos Alberto Santos, presidente da Associação do Comércio e Indústria da Panificação (ACIP) considera que o valor vai “depender de cada panificador”. Admite ainda que, “quem for responsável deve, no início do ano, actualizar as tabelas, sob pena de começar a ter problemas sérios”.
O “preço indicado para que um industrial consiga cumprir com todas as suas obrigações” é de 14 a 15 cêntimos por carcaça, defende o presidente. O  preço da carcaça  varia  agora entre 10 cêntimos no Porto e a Norte; 12 cêntimos no Centro e os 15 a 16 cêntimos já cobrados em muitas padarias de Lisboa. Para não falar da concorrência suicida de super e hiper mercados, que chegam a cobrar apenas cinco cêntimos por carcaça.”
                                                                                                 Fonte: http://www.ipjornal.com/

  A noticia acima citada foi publicada a 29 de Novembro de 2010, portanto, é uma noticia muito recente.
  O sucessivo aumento do pão deve-se às secas que, posteriormente, diminuem a produção de trigo, o que leva ao aumento do preço deste.       Uma vez que o trigo sofre um aumento de preço, também as panificadores têm que ajustar os seus preços, caso contrário começam a perder dinheiro.
  No entanto, há panificadoras que garantem que não irão aumentar os seus preços, o que agrada imenso as pessoas e leva-as a comprar esse dito pão, por ser mais barato. A verdade é que, como não aumentam o preço do pão, passam a fabricar pães mais pequenos. Deste modo, fabricam menos pão e recebem o mesmo que anteriormente. As pessoas não se apercebem que compram menos pão pagando o mesmo e as panificadoras ficam a ganhar.

Se este assunto despertou-vos algum interesse, sugirmos que visitem o Museu do Pao (Seia).
Lá encontrarão várias salas expositivas que tratarão toda a história do pão, ciclo do pão, tipos de pão, entre muitas outras coisas.
fica aqui o site para os mais curiososo: http://www.museudopao.pt/



Tatiana Leasco

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