terça-feira, 7 de junho de 2011

E ficamo-nos por aqui.

Como todos sabem, este blogue foi criado no âmbito da disciplina de Área de Projecto pelo que, dado que o ano lectivo chegou ao fim, também este blogue acabará por aqui.
Em suma, pode-se dizer que atingimos todos os objectivos por nós traçados no primeiro período (à excepção do fabrico do queijo pois não nos foi possível obter os microorganismos necessários para o seu fabrico pelo que procedemos à técnica da variação do pH).

No primeiro período dedicamo-nos à parte teórica do trabalho, mais precisamente ao trabalho de pesquisa dos conceitos que iríamos abordar ao longo do ano lectivo associando estes ao fabrico de alimentos. No segundo período começamos com a parte prática do trabalho. Para começar, fizemos um teste quanto à esterilização das caixas de Petri. Procedemos também à inoculação dessas mesmas caixas e contaminámo-las (com uma pastilha elástica, mão suja, mão lavada, moeda, espirro, etc) e ao longo de uma semana, diariamente, registamos o número de colónias que se iam formando. Verificamos que algumas caixas de Petri criaram alguns fungos (provavelmente devido às condições de trabalho, que não foram as melhores, pois como todos sabem a escola encontra-se em obras e o espaço laboratorial está muito limitado) pelo que tivemos que repetir a experiência. Na segunda experiência procuramos melhorar alguns erros que possamos ter feito da primeira vez e os resultados apresentados foram significativamente melhores.


No segundo período procedemos também ao fabrico de queijo (através da diferença de pH porque não tivemos acesso às bactérias necessárias para o seu fabrico) e ao fabrico de iogurte. Fizemos os relatórios das respectivas experiências (já aqui publicados).
Quanto ao terceiro período, foi-nos proposto a hipótese de participar na semana aberta da Escola Secundária Poeta António Aleixo e nós aceitamos de imediato. Essa participação consistiu numa parte teórica em que informávamos os mais novos quanto à acção dos microorganismos na alimentação humana (e mostrávamos as fotos de algumas experiências por nós realizadas) e numa parte mais pratica em que procedíamos ao fabrico do pão. Os mais novos pareceram muito interessados no nosso trabalho e recebemos comentários muito positivos.
Este último período foi muito reduzido pelo que não foi possível desenvolver muito mais o trabalho até então realizado. Trabalhamos mais na nossa apresentação final que ocorreu no passado dia 31 de Maio de 2011.
Com este projecto, para além de termos desenvolvido as nossas capacidades intelectuais, desenvolvemos também o nosso espirito de companheirismo e rabalhamos nas nossas relações interpessoais.
Foi uma experiência gratificante que certamente nenhuma de nós irá esquecer.

Tatiana Leasco.


Foto: Grupo 5, turma 12º B, 2010/2011


Participação na semana aberta ESPAA 2010 / 2011

Foi-nos proposta a participação na semana aberta da Escola Secundária Poeta António Aleixo com o objectivo de dar a conhecer aos mais novos a acção dos microorganismos na alimentação humana, proposta esta que aceitamos sem hesitações.
A nossa participação teve uma parte teórica em que abordamos alguns dos conceitos por nós estudados ao longo deste ano lectivo (de forma muito simplificada de modo a que todos percebessem do que se tratava)e mostramos fotos dos resultados dos nossos trabalhos laboratoriais. Contamos também com uma parte prática que consistiu no fabrico de pão.
Os alunos mais novos e até mesmo os alunos da nossa escola mostraram-se muito interessados, muitos deles até colaboraram na produção do pão e alguns pedirão a receita para repetirem o feito em casa.
Seguem-se algumas fotos do evento:


















Tatiana Leasco.

Queijo feito por nós

Objectivo:
Verificar se a diferença de pH com ajuda de limão/vinagre, tem os mesmos efeitos que os fungos no fabrico do queijo.

Material utilizado:
Leite Pasteurizado (1L) (não pode ser leite cru) pode ser utilizado qualquer tipo de leite (magro, meio gordo ou gordo)
Vinagre
Limão
Placa de Aquecimento
Espátula ou Colher de metal
Coador
Formas para queijos
Tacho



Protocolo experimental:
1.         Esterilizamos todo o material que foi utilizado;
2.         Colocamos o leite pasteurizado num tacho;
3.         Aplicamos o tacho na placa de aquecimento;
4.         Deixamos o leite a aquecer ligeiramente;
5.         Posteriormente verificamos o pH do limão e do vinagre e concluímos que o pH do vinagre é superior ao pH do limão, ou seja, o limão é mais ácido que o vinagre; 
6.         De seguida verte-mos cerca de 2 colheres de sopa de vinagre/limão para dentro do tacho até formar uma parte sólida – o coalho e uma parte amarelada - o soro;
7.         Entretanto separamos o coalho do soro através de um coador, e espreme-mos com a ajuda da espátula o coalho para ficar com o menor soro possível; 
8.         Depois colocamos o coalho nas formas para queijos;
9.         Com tudo já feito pusemos as formas com o queijo no frigorífico para solidificar.


Precauções :

  • Ter o cuidado de não deixar o leite ferver, basta que fique morno;
  • Esterilizar todo o material
  • Tentar não misturar vinagre com limão.
  • Não utilizar leite cru


Críticas:
Na nossa próxima actividade experimental para a realização do fabrico de queijo, não deveremos misturar limão com vinagre no leite para obter o coalho. Como fizemos nesta, isto porque começamos por utilizar limão mas como este foi pouco decidimos colocar mais vinagre. Não há qualquer problema em fazer esta mistura apenas convém utilizar só um, ou vinagre ou limão.

Conclusão:
O efeito produzido pelos fungos no processo do fabrico do queijo, foi substituido pelo limão e vinagre. Ocorreu uma acificação que fez com que o leite sofresse coagolação e se formasse o coeaho e o soro. Está confirmado então que o queijo pode também ser feito com a diferença de pH.



Jessica Correia

domingo, 5 de junho de 2011

Pão feito por nós

Material utilizado:
Forno
Tina de vidro
Goblé


Ingredientes no fabrico de levedura :
Farinha de centeio (0.5 copo)
Açúcar (1 colher de chá)
Fermento em pó (1 colher de chá)
Agua (para ficar viscoso)


 Procedimento  no fabrico de levedura :
1. Misturou-se tudo
2. Deixou-se repousar 12 horas
3. No fim, colocou-se no frigorifico


Ingredientes para o fabrico do pão
Farinha de centeio  (1.5 copo) ;
Farinha de trigo (1.5 copo );
Açúcar (2 colheres de sopa) ;
Fermento em pó (1.5 colher de chá );
Chá preto (1 copo) ;
Óleo (1 colher de sopa) ;
Sal  (2 colheres de chá) ;
Cacau em pó (1 colher de chá) ;
Café solúvel  (1 colher de chá) ;

Protocolo experimental no fabrico do pão ucraniano
1.  Três colheres do levedura mais fermento, mais café, mais cacau, mais açúcar, mais sal , mais óleo e chá ;
2.  Misturámos bem todos estes ingredientes ;
3.  Adicionámos farinha (as duas) ;
4.  Amassamos bem ;
5.  Deixámos repousar  durante 3 horas ;
6.  Amassamos de novo ;
7.  Colocámos no recipiente ;
8.  Deixámos repousar durante 1 hora ;
9.  Aquecemos o forno até 200ºC ;
10.  Colocámos o recipiente no forno ;
11.  Passado 15/20 minutos descemos a temperatura até 180ºC ;
12.  Cozemos até ficar pronto ;
13.  Deixámos arrefecer antes de cortar


Sofia Cunha

Iogurte feito por nós

Introdução:
Esta experiência tinha como objectivo estudar a acção das bacterias no farbico do iogurte.


Material utilizado:
Tacho
Placa de aquecimento
Colher de metal
Recipientes vazios de iogurte
Leite pasteurizado
Iogurte natural
Incubadora

Protocolo experimental:
  1. Esteriliza-mos todo o material que foi utilizado;
  2. Coloca-mos o leite pasteurizado num tacho;
  3. Aplica-mos o tacho na placa de aquecimento;
  4. Deixa-mos o leite a aquecer, mas não pode ferver, isto porque a temperatura de fervura do leite mataria todas as bactérias responsáveis pela sua fermentação;
  5. De seguida verte-mos o iogurte natural para o leite pasteurizado já aquecido;
  6. Deixa-mos repousar durante 24 horas na incubadora;
  7. Colocamos o iogurte nos recipientes vazios.


Precauções:
Ter o cuidado de não deixar o leite ferver
Esterilizar todo o material
Utilizar leite pasteurizado, não outro qualquer

Discussão:
Foi possível ver actividade das bactérias, ao longo do tempo, pois o leite coagolou.

Conclusão:
O iogurte é um produto coagulado obtido através da fermentação láctica do leite, devida à acção de bactérias que lhe são adicionadas. As bactérias fazem a fermentação láctica, o ácido piruvico é reduzido directamente pelo NADH, formando-se ácido láctico, como produto final, não havendo libertação de CO2. A actividade destes microorganismos, neste processo, traduz-se na produção de grandes quantidades de ácido láctico a partir da lactose, o que provoca um abaixamento do pH, causando a desnaturação das proteinas do leite e, consequentemente, a sua coagulação

Jéssica Correia
Olena Matveyeva

Inoculação das caixas de Petri

Introdução:
Esta experiência foi feita com o objectivo de estudar o desenvolvimento de bactérias existentes em objectos que manuseamos diariamente.

Material utilizado:
Caixas de petri previamente esterilizadas
Meio de cultura
Lamparinas de álcool
Fósforos
Álcool
Luvas
Ansa de inoculação

Protocolo experimental
1.     Limpou-se a mesa com alcool
2.     Acenderam-se as lamparinas
3.     Junto às lamparinas de alcool colocou-se várias placas e introduziu-se o meio de cultura de modo a tapar o fundo
4.     Aguadrou-se algum tempo para o meio de cultura solidificar
5.     Quando solidificou, colocou-se junto às lamparinas na posição normal
6.     Esterilizou-se a ansa à chama e deixou-se arrefecer
7.     Com a ajuda da ansa tira-se um pouco do material em estudo (autoclismo, ralo, pastilha, tampa da caneta, espirro, mão suja, mão lavada, moeda)
8.     Levantou-se ligeiramente a tampa da caixa de petri e de seguida deslizou-se a ansa já infectada vagarosamente, sem fazer pressao, pela superficie do meio. Este foi um processo extremamente rápido para o meio de cultura não ficar contaminado com as bactérias existentes no ar. [Nos casos em que não foi preciso o auxilio da ansa, colocou-se o material em contacto directo com o meio]
9.     Marcou-se as placas
10.  Colocaram-se as placas, em posição invertida durante uma semana, na estufa
11.  Observou-se o desenvolvimento das culturas (diariamente, sempre que possivel)

Criticas
1.         O meio de cultura ficou demasiado tempo em repouso no frigorifico (devíamos ter concluído logo a expriencia)
2.         Quando estávamos a inocular algumas das caixas de petri (1, 2, 3), não tínhamos as lamparinas acesas
3.         No momento de esterilização, o vapor de agua entrou  nas caixas de petri devido ao facto de estas não estarem bem vedadas.
4.         Quando estávamos a inocular as caixas de petri, abrimos demasiado as caixas e ficaram contaminadas pelas bactérias existentes no ar
5.         A temperatura da incubadora não era a adequada

Chegamos à conclusão de que a experiência tinha sido um insucesso porque dentro das caixas de Petri, para além das colónias de bactérias terem desenvolvido para um tamanho inferior ao esperado, cresceram também colónias de fungos e não era suposto.

Devido aos precalços que ocorreram na primeira experiencia, fizemos a repetição desta para corrigir os erros.

Inicio da experiencia: 1 Fevereiro de 2011
As caixas de Petri foram colocadas numa estufa a 37ºC.



2.Fev.2011
3.Fev.2011
4.Fev.2011
7.Fev.2011
8.Fev.2011
1- controlo
0*
0
0
0
0
2 - mão lavada
0
7 (1**)
8 (1)
8 (1)
8(1)
3 - moeda
0
1
11
11
11
4 - pastilha
0
1
1
1
1
5 - expirro
0
7
26
26
26
6 - mão suja
0
6
(pequenas)
6
(pequenas)
6
(grandes)
6
(grandes)

 *nº de cólonias de bactérias
 **nº de colónias de fungos

Resultados


Olena Matveyeva
Tatiana Leasco

terça-feira, 31 de maio de 2011

Esterelização das caixas de Petri

Material utilizado

Caixas de petri
Papel de aluminio
Autoclave
Água destilada

Protocolo exprimental

1.     Forrou-se as caixas de petri com papel de aluminio.
2.     Colocou-se água destilada na câmara de estrilização até cobrir o sitema de aquecimento. [F]
3.     Colocou-se as caixas de petri no cesto.
4.     Colocou-se o cesto com as caixas na câmara.
5.     Colocou-se a tampa e fixou-se as 4 rodas volantes apertando alternadamante as diametramente opostas.
6.     Ligou-se o interruptor principal e abriu-se a valtula de escape
7.     Rodou-se o botão termorregulador da posição “0” para a posição “10”. A lâmpada vermelha do piloto acendeu.
8.     Esperou-se pela saída do vapor pela válvula de escape , para que como o ar fosse expelido e só então fechou-se.
9.     Quando a pressão no manometro de controlo ficou um ou dois pontos acima do pretendido, rodou-se o botão termorregulador no sentido oposto ao dos ponteiros, no sentido do zero.
O contolo da pressão foi conseguido rodando o botão até se obter a pressão pretendida.
10.  No fim do tempo de esterilização girou-se o botão termorregulador para a posição zero.
11.  Desligou-se o interruptor principal.
12.  Quando a pressão chegou ao zero, abriu-se cuidadosamente a vávula de escape e depois desaparafusou-se as quatro rodas volantes.
13.  Retirou-se a tampa e as caixas de petri esterilizadas da câmara.

Nota:
A autoclave utilizada tinha o limote de pressão máxiima de 1,5 atm (128º)

Relação entre temperatura e pressão.


Temperatura
(ºC)
100
102
105
109
112
115
119
120
128
134
Pressão
(atm)
0
0,1
0,2
0,4
0,5
0,7
0,9
1,0
1,5
2,0


Olena Matveyeva